
estou parada... assim parada! sei que continuo a avançar mas numa progressão lenta... vou girando e avançando com a rotação da terra, com os seus movimentos, fluídos, como o seu viver!
sei que não vivo... vou vivendo...
sei que não percorro, sou arrastada!
procuro no fundo do meu ser, e não sei... tenho a mente vazia, não sinto, deixei de o fazer! não sei o que sentir! não sei o que é sentir!
olho em redor! tenho o pensamento numa roda viva!
estou aqui, não reconheço nada! os momentos giram em meu redor, pessoas que não conheço! olho um espelho que não pára quieto... a minha imagem aparece envergonhada, desfocada! a nitidez da minha pessoa vai desaparecendo com o embalo do movimento planetário...
acordo...
acaricío o chão ao de leve com a mão... tranquilizo a minha respiração, o meu ritmo cardíaco baixa... sinto debaixo de mim a minha lua... abro os olhos para o infinito e contemplo as mil estrelas, que desconheço, mas que me são tão estranhamente familiares...
estou a salvo...
neste satélite só meu, que me acompanha nesta solidão tão minha!
*
sei que não vivo... vou vivendo...
sei que não percorro, sou arrastada!
procuro no fundo do meu ser, e não sei... tenho a mente vazia, não sinto, deixei de o fazer! não sei o que sentir! não sei o que é sentir!
olho em redor! tenho o pensamento numa roda viva!
estou aqui, não reconheço nada! os momentos giram em meu redor, pessoas que não conheço! olho um espelho que não pára quieto... a minha imagem aparece envergonhada, desfocada! a nitidez da minha pessoa vai desaparecendo com o embalo do movimento planetário...
acordo...
acaricío o chão ao de leve com a mão... tranquilizo a minha respiração, o meu ritmo cardíaco baixa... sinto debaixo de mim a minha lua... abro os olhos para o infinito e contemplo as mil estrelas, que desconheço, mas que me são tão estranhamente familiares...
estou a salvo...
neste satélite só meu, que me acompanha nesta solidão tão minha!
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